Há
muito tempo nas águas da Guanabara
O Dragão do Mar reapareceu
Na
figura de um bravo feiticeiro
A
quem a história não esqueceu.
Conhecido
como o navegante negro
Estes são os versos
iniciais do samba Mestre Sala dos Mares, a homenagem que os compositores João
Bosco e Aldir Blanc fizeram ao marinheiro João Cândido, o principal líder da
revolta da Chibata. Entretanto, um fato que muitos não se dão conta e que passa
quase despercebido é que, além de João Cândido, o navegante negro, a canção
também homenageia outro importante personagem da nossa história, o jangadeiro
cearense Francisco Jose do Nascimento. Ele é o “dragão do mar” que reaparece na
figura de João Cândido, conforme a letra da música.
Dragão do Mar foi um
novo apelido que Francisco Jose do Nascimento, que até então era “Chico da Matilde”, recebeu de seus companheiros porque, nos idos de 1881 até 1884,
liderou os jangadeiros cearenses que durante aqueles anos impediram o embarque
e desembarque de escravos nos portos do Ceará.
O Dragão do Mar assim como o Navegante Negro é outro expoente quase invisível a história, contudo há também um movimento que visa resgatar e valorizar a memória desse herói.
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