As
lideranças da revolta já tinham mais de 40 canhões, dos navios mais modernos da
época, apontados para a cidade do Rio de Janeiro, que era capital da república,
na ocasião. O número de marinheiros envolvidos no “motim” era cerca de 2400, o
que tornava a revolta uma das maiores da época e um dos episódios da luta do
movimento negro mais representativos do mundo inteiro. Todos os jornais
noticiavam o fato, obviamente contra os revoltosos.
Os
navios chegaram a disparar contra a capital, o que causou um terror imenso
entre a população e políticos. Algumas pessoas fugiram para bairros mais do
interior com medo de que os revoltosos realmente destruíssem a cidade. Em um
acordo com os marinheiros o presidente prometeu cumprir as exigências e
anistiar os marinheiros envolvidos, porém, essa promessa não foi cumprida.

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